Ele tem apenas 19 anos e já carrega em seus ombros o peso de ter matado um ser humano. O crime, em questão, ocorreu na madrugada do último dia 08 de dezembro, no Povoado de Itaimbé (Coréia), no município de Potiraguá.
Israel Andrade de Souza, de forma desvairada e sangrenta, golpeou e estripou o corpo de Paulo Sergio Henrique Souza.
de 32 anos, que teve a mão esquerda decepada, a cabeça decapitada e o coração arrancado. Depois, na companhia de outros quatro jovens fez festa em praça pública com a cabeça da vítima.
Por trás dessa cena de horror e brutalidade esconde uma triste constatação causada pelo crack: a droga personifica no seu usuário tudo o que há de mal.
Admitindo que é usuário habitual de crack, Israel disse em seu interrogatório, colhido pelo Delegado Roberto Júnior, de que no momento que cometeu o bárbaro crime estava “doido”, ou seja, sem a devida consciência.
“Quando estou ‘noiado’ eu vejo bicho, delegado”, disse o jovem, que chegou a pedir para ficar preso a fim de não usar mais drogas. “Nóia” é a gíria para paranóia, que nada mais é que o delírio sistematizado.
No vídeo abaixo, Israel relata o que aconteceu antes, durante e depois do homicídio em que foi vítima Paulo Sergio Henrique Souza.
Assista o vídeo:
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